Segunda Guerra Mundial

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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Anne Frank

  Anne Frank foi uma adolescente alemã cuja  família era de origem judaica, ela escreveu um diário, que se transformou posteriormente em um livro, em que relata sua vida no esconderijo onde ficou 25 meses escondida para não ser capturada pelos Nazistas, morreu num campo de concentração aos 15 anos de idade.

 O anexo secreto ficava na Rua Prinsengracht, 263, em Amsterdã. Eram cômodos escondidos nos fundos de uma fábrica, onde Anneliese Frank escreveu a maior parte de seu diário, um dos símbolos da perseguição aos judeus durantes o regime de Hitler.
 Quando Anne completou 13, ela ganhou um diário, simples. Nesse mesmo dia ela escreveu:" Espero contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda" ( 12 de junho de 1942).
  Um mês apos seu aniversário para evitar a prisão pela polícia Nazista, a família se mudou para o anexo secreto. Assim começou o cotidiano onde vivia com os pais e mais quatro pessoas. Foram 25 meses de medo. A tensão era enorme para manter o silêncio absoluto durante o dia. A fabrica funcionava normalmente, e somente alguns empregados sabiam do anexo. Por isso, as pessoas só podiam andar de cócoras descalças, ficar sentadas e sussurrar. Apenas uma escda e uma estante as separavam do resto do armazém. " Não  poder sair me deixa mais chateada do que posso dizer, e me sinto aterrorizada com a possibilidade de nosso esconderijo ser descoberto e sermos mortos a tiros" Escreveu Anne.
  Porém, foram descobertos na manhã do dia 4 de agosto de 1944, eles ficaram numa prisão em Amsterdã até o dia 8, quando foram transferidos para Westerbork, campo de triagem para judeus no norte da holanda. Em 3 de setembro, foram deportados para Auschwitz, Polônia.
 Anne e Margot, sua irmã, foram separadas dos pais e transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, perto de Hannoer, Alemanha, onde morreram de tifo. O único sobrevivente foi Otto Frank, libertado pelo exército russo e repatriado para Amsterdã, onde recebeu o diário, protegido por Miep Gies. Ele dedicou-se a espalhar as mensagens de sua filha até morrer em agosto de 1980.

  "Cerca de dez anos depois do fim da guerra, vai aparecer esquisito quando se disser como nós judeus vivemos, comemos e conversamos aqui (...) Não quero ter vivido inutilmente, como a maioria, como a maioria das pessoas. Quero ser de utilidade e alegria para as pessoas que vivem à minha volta e para as que não me conhecem", escreveu Anne seu diário, de certa forma profeticamente.



Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/anne-frank.jhtm





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